domingo, 22 de abril de 2007

"Perfume - A história de um assassino" de Tom Tykwer - 2006


Um filme que não consigo classificar em algum gênero, mas com uma das seqüências de fotografia mais belas que eu já vi. Entrou para a lista dos meus preferidos. Possui uma cor, uma têxtura...Ele lembra um pouco o estilo de filme como "O fabuloso destino de Amelie Poulan" e "Desventuras em série". Há uma narração em off e cenas que provocam nojo e horror, mas ao mesmo tempo não chocam. Levanta questões científicas, filosóficas e religiosas. Eu já ouvi muito sobre o reconhecimento de corpos e afinidade entre as pessoas, através do cheiro. Todos possuem um cheiro único e é isso que o personagem principal, Jean-Baptiste Grenouille, tenta captar das mulheres mais belas, o seu cheiro, a sua essência. Achei o filme belíssimo e me fez questionar sobre formas misteriosas de poder, alienação e submissão.

terça-feira, 10 de abril de 2007

"Aprovados" de Steve Pink - 2006

Esse filme parece bobinho, mas ele me deixou intrigada num ponto: o nome do personagem principal é Bartebly, que coincidentemente (ou não) é o nome de um personagem de uma história bem intrigante...a história do "Eu prefiro não". Apesar do nosso ensino superior não ser como o ensino dos EUA, o filme apresenta e discute de uma forma bem divertida e comercial (claro) os excluídos das universidades. Poderíamos levantar a questão do vestibular e dos cursos superiores. Vestibular realmente serve pra avaliar quem merece ou não ingressar numa universidade?! Se eu escolho cinema...devo manjar de química e física?! Bem questionável.
Para alguns, apenas um filme comercial, para mim, sempre uma oportunidade de se discutir e levantar algum questionamento.

"300" de Zach Snyder - 2007

Vou ser breve no comentário desse filme, já que estou atrasada nas postagens. Dos mesmos criadores do filme "Sin City" e também inspirado em HQ, o filme no quesito "enredo" não tem nenhuma novidade, tanto que algumas cenas lembram muito "Gladiador". Mas as imagens do filme, incrementadas com efeitos visuais, reúnem uma seqüência de belas fotografias (modificadas digitalmente, claro). A direção de arte mandou bem. Agora já alguns personagens do filme pareceram forçados e me obrigou a rir em momentos (acredito eu) que não tinham nada de engraçado. O Rodrigo Santoro estava medonho e muito bicha. É um filme diferente e bem feito artísticamente. E apesar da vinheta final não combinar com a estética do filme (opinião minha), demonstra o quanto o trabalho do "designer de produção" está evoluindo.