sexta-feira, 31 de agosto de 2007

"Videodrome" de David Cronenberg - 1983

O que falar desse filme?! Uma sensação estranha, depois de uma história que termina sem o menor sentido. Era pra ser engraçado?! Afinal, o que era pra ser esse filme?
Enfim, na sessão dessa semana do cineclube, Videodrome trouxe questionamentos e discussões (até) interessantes.
Conversando com meu amigo Stéfano, ele lembrou que na época do filme, o cinema 3D estava em ascenção. Técnica que envolve o espectador de uma forma ainda mais intensa, por dar a impressão de estar dentro do filme. Além disso, tanto a televisão quanto o computador hoje, tornaram nosso mundo mais individual e novos padrões de vida assumiram espaço no cotidiano. Passar horas vendo filmes ou tendo conversas na internet, vivendo dentro de um mundo alheio a realidade. Refeições mecânicas e amigos virtuais, além de uma alienação do mundo exterior.
Videodrome começa com uma trama que aparentemente se desenvolverá com início, meio e fim. James Woods, dono de uma pequena emissora de tv erótica, busca novidades para seu público e encontra um mistério a ser desvendado. Estamos na expectativa da descoberta junto com ele, até o ponto em que o filme parece não ter mais sentido algum. A trama "quebrada" nos distancia do que realmente está se passando e os efeitos e a maquiagem ao invés de nos causar horror, causa-nos risos. O filme quando termina, provoca um bater dos ombros "então tá né".
No debate que seguiu após o filme, levantou-se a questão da tv se tornando a realidade e como Cronenberg trabalhou isso no filme, mas sinceramente porque começar com uma história que aparenta se desenrolar normalmente e depois confundir o espectador por completo?!
Achei o filme apelativo e até lembra um pouco da filosofia de Matrix, quando fala dessa realidade e nos faz questioná-la, mas de uma forma superficial e confusa.
Sinceramente, não gostei não. Eu acho que algumas coisas tem obrigação de fazer sentido, maaas como conheço pouco do trabalho deste diretor, melhor investigar, antes de tirar conclusões precipitadas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"O segredo de Berlim" de Steven Soderbergh - 2006

O segredo de Berlim possui uma estética diferenciada. A impressão que me passa é que na falta de alternativas e roteiros originais, Hollywood está optando em diferenciar seus filmes através da estética. Notamos essa característica em filmes como 300 e O número 23, já citados aqui no blog. No caso desse filme, resgatando a forma que o cinema já foi feito algum dia. Tanto nas imagens, planos e atuações, O segredo de Berlim parece um filme antigo, mas não é.
A trama se passa numa Berlim ainda em conflitos, mas se concentrando mais em personagens, deixando a guerra apenas como cenário ilustrativo.
O que realmente me chamou a atenção foi a estética do filme e como isso tem proliferado nos chamados "filmões". Ao mesmo tempo que parece interessante ver qualquer idéia mirabolante ser realizada, devido as ferramentas disponíveis hoje, vemos um empobrecimento de roteiro e o questionamento, como estudante de cinema, do que ainda pode ser feito hoje sem que se apele apenas para a estética! Questionamento válido, já que o cinema contemporãneo, que comentei no filme anterior, vai lidar exatamente com esse problema. O que fazer daqui pra frente?

"Estranhos no Paraíso" de Jim Jarmusch - 1984

Em mais uma sessão do Cineclube Rogério Sganzerla - Cinema UFSC, Estranhos no Paraíso faz parte da mostra de Cinema Contemporâneo.
Jim Jarmusch, como outros dessa fase, parecem buscar tentativas de fazer um cinema diferente. Sinto que ainda hoje, essas tentativas são bastante incorporadas a estética do filme e trajetória da narrativa.
O filme é todo em preto e branco, por opção, com um planejado enquadramento, mantendo-se no máximo, em plano médio e boa parte separada em módulos individuais e fades longos em preto, retratando o vazio e a entediante vida dos jovens, tanto americanos, americanizados e estrangeiros (Eddie, Willie e Eva).
Essa ausência de cor parece transmitir a ausência de algo, comum numa geração sem causa, retratando um vazio, uma acomodação, a falta de questionamento da própria existência. Ausência de valores, moral, nacionalidade e de experiências. Ausência de valores ou moral, pois o dinheiro que eles conseguem no filme é trapaceando num jogo ou através de um mal-entendido. Ausência de identidade própria e nacionalidade, pois o próprio Willie rejeita seu nome verdadeiro, pois se considera americano e prefere não lembrar das origens, negando o próprio idioma. E ausência de experiência, quando Eddie descreve lugares em que nunca esteve, e Willie come algo (Tv-food) que nem ao menos parece carne.
Já Eva parece resgatar um pouco dessa existência, mas apenas ameaça, pois acaba se rendendo ao tédio e ao vazio de sua existência.
O filme parece dialogar mais com essas questões do que se preocupar com uma trajetória em si. O final se torna interessante e inesperado, deixando-nos imaginar o destino de cada personagem. Nesses silêncios há um pouco de humor, há um pouco de vazio, há um pouco de espera e da torcida por alguma descoberta. O filme fica no "não-acontecer".
Obs.:Li um pouco sobre o diretor mas foi o primeiro filme que assisti, então fiz um pequeno parecer. Como eu disse, ainda treinando.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

"A marcha dos pingüins" de Luc Jacquet - 2005

A marcha dos pingüins é um filme documentário que divide opiniões e questiona conceitos que classificam o cinema documentário.
Já assisti faz um tempo e semana passada reassisti algumas cenas na aula de Cinema Documentário, onde entramos numa séria discussão sobre a classificação do filme.
Acredito que os criadores tiveram a intenção de criar algo novo com o material que tinham. Num primeiro momento parece apenas uma dublagem de animais (como "Baby - o porquinho atrapalhado"), inserido em algum tipo de trama, aparentemente classficando-o como uma ficção, mas eu vejo diferente. Acho que a pesquisa e convivência com os pingüins acabou aproximando o mundo deles com o dos pesquisadores (o nosso) e por isso, a opção foi de colocar voz aos "personagens". A intenção narrativa das imagens não ficaria tão diferente colocando a voz-off de algum narrador ou deixando as imagens falarem por si mesmas. Acredito que eles optaram em facilitar a compreensão da rotina dos pingüins dando voz feminina, masculina e infantil, mas não colocando nomes aos personagens.
O documentário fica mais atrativo pra qualquer tipo de público e pode ser considerado um documento e uma base para entender a vida dos pingüins, tanto é que "Happy feet" de George Miller - 2006 (animação sobre pingüins) feita logo depois, usa como base na rotina dos pingüins, características que podemos encontrar no fime de Luc Jacquet e e aí sim, a animação insere uma narrativa, comum em qualquer filme de ficção.
Os pingüins são humanizados pela voz que recebem, isso não significa que seja um filme ficcional, mas sim, uma nova forma de fazer documentário. Excluí-lo dessa classificação é ignorar conceitos téoricos que identificamos claramente no filme.
Para uns pode ser um péssimo documentário porque foge das técnicas normalmente utilizadas, mas para outros, como eu, é apenas outra alternativa de contar ou documentar alguma coisa que acontece na nossa realidade, mas foge a nossa rotina.
Classificar "o que é documentário" se torna uma tarefa cada vez mais difícil, pois o cinema feito hoje, possui técnicas super elaboradas e um leque de novas ferramentas cada vez mais exploradas. E mesmo em documentários ocorre manipulação na edição de imagens, exatamente porque a câmera não funciona como o olho humano e não poderia apenas com imagens, transmitir emoções e intenções, precisa haver a "mão" do cineasta direcionando o olhar do espectador, seja em filme de ficção ou de não-ficção.

"A volta do todo poderoso" de Tom Shadyac - 2007

Em sua maioria, os profissionais do cinema, pelo menos os estudantes (colegas de sala por exemplo) parecem mais céticos, descrentes e racionais. Não sei se posso afirmar com precisão, mas é o que transparece pra mim. São difíceis de surpreender, contém um leque de críticas e opiniões formadas, ficando difícil se renderem a fantasia e a magia que acredito existir no cinema.
Acredito que foi essa profissão que me escolheu e não eu a ela. Porquê?! Porque o cinema pra mim, além de ser uma mídia de veiculação em massa, é a oportunidade de se ter "voz" ou pelo menos representar a voz de algo ou alguém e transmitir mensagens, pensamentos, conscientizações, reflexões, etc. É a chance de semear algo dentro do público e quem sabe influenciar de forma positiva, pelo menos uma pessoa, e se isso acontecer já terá valido a pena.
Sei que essa mesma mídia acaba sendo usada, muitas vezes, com outras intenções, às vezes negativas, mas prefiro ver com bons olhos todos os filmes, muitas vezes considerados bobos pro público intelectual e "cult" do cinema. Praticamente todos, tem algo de bom a ser extraído. (eu disse "quase" todos).
A volta do todo poderoso é um filme considerado bobinho, mas achei a mensagem tão tão legal. Fala de família e de se manter unido, mesmo quando tudo parece desabar. Fala de amor e de companheirismo.
É um filme engraçadinho, mas que semeou uma reflexão sobre Deus e sobre a forma que ele age em nossas vidas. Deus no filme, representado pelo Morgam Freeman, alega que quando você pede algo a Ele, não significa que Ele te dará de mãos beijadas, mas criará situações para que você possa realizá-la. Exemplo: Se você quer ser corajoso, ele não dará coragem, ele criará situações para que você seja corajoso. Ele abre caminhos e você deve aproveitar a oportunidade. E como eu acredito nessa força, nessa energia, nesse algo maior que nós mesmos, e que nada parece ser por acaso, saí do cinema renovada e pensativa. Não foi por acaso que assisti esse filme e isso só reforçou minha certeza de estar no caminho certo.
Não sei fazer críticas bem construídas ainda, não sei tudo sobre cinema e nem chegarei a saber, mas vou me esforçar pra seguir meus princípios e o conhecimento que tenho adquirido no curso e experiência de viver.
Existe sim, um cinema culto, de reflexões bem mais profundas que essa "bobinha", mas também existe um cinema de entretenimento, tolo, divertido, superficial, para servir de bom programa com amigos, namorado, família. Um cinema para ser apreciado e quem sabe até, sirva para animar um dia difícil. Um cinema que não tenho preconceitos e que se existe, não é por acaso.
Não gosto do cinema que é feito para minoria ou para não ser compreendido, isso pra mim é desperdiçar a oportunidade de levantar a "voz" e saber usá-la para o bem. Ele até pode ser importante para outras reflexões, mas cinema pra mim é muito mais que isso.
A volta do todo poderoso é um filme de entretenimento, engraçadinho e com uma mensagem bonitinha. Preconceitos a parte, é um filme leve e para quem acredita que somos apenas parte de algo muito maior que nós mesmos.
Não fala de religião, porque Deus não é religião, Deus é algo presente em tudo e dentro de nós, quanto mais aceitamos que ele realmente existe, mais ele se torna presente. E se realizei tantas coisas até agora, foi por acreditar nessa força.
Tá..sei que parece um discurso inflamado de crente, mas juro que não é. Se as pessoas tivessem só um pouquinho disso dentro do coração, o mundo se tornaria um lugarzinho um pouco melhor. Pena! =)

"Simpsons, o filme" de David Silverman - 2007

Simpsons, um seriado pra qualquer tipo de público, e o filme também. Não teve nada demais, o filme foi fiel ao humor do seriado e apesar de se auto-denominar em 2d, tiveram algumas cenas com a presença de técnicas 3d.
Engraçado, divertido, enfim, um típico Simpsons. Não há muito o que falar.
E pra quem ainda for assistir, fique até o final dos créditos, principalmente estudantes de cinema como eu....hahahahaha

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

"Um tiro na noite (Blow out)" de Brian De Palma- 1981

Lá vai mais uma tentativa de crítica. (falta muito aperfeiçoamento...)
Um tiro na noite abriu a mostra de Cinema Contemporâneo do Cineclube Rogério Sganzerla - Cinema UFSC - 2007/02.
Após a sessão, ocorreu um tímido debate, onde consegui formular algumas questões e onde ouvi várias outras interessantes.
Ainda sei pouco sobre De Palma, pois vi pouca coisa do que ele já fez. Acredito que para conhecer bem o trabalho de qualquer cineasta, deve-se ver seus filmes e com base nisso, traçar características comuns e um estilo presente. Não basta apenas ler sobre o cara, tem que estudar seu trabalho, e acho que se estuda, vendo muuuitos filmes.
Enfim, concordo quando alegam que De Palma fez várias referências a Hitchcock em seu filme. Mas o que achei mais em comum mesmo, foi o clima de tensão e suspense que o filme nos conduz em sua trama. Não conseguimos prever o que vai acontecer, e muitas vezes ficamos surpresos. "Será que ela vai conseguir fugir?! Será que ele vai chegar a tempo?!" Além de características psicológicas dos personagens, apresentadas sem explicações. Porque ele é psicopata?! Nada indica esse porquê, apenas suas ações e atitudes. E acredito que isso se faz presente nos filmes de Hitchcock, como Janela indiscreta e Psicose.
Achei o filme muito bom, mesclando humor, suspense e tensão. A trilha contribuiu para essa construção e os movimentos de câmera também.
Os personagems se apresentam de forma esteriotipada como o herói frustrado, a loira sexy e ingênua (pra não dizer burra) e o psicopata obsessivo. Além de outros personagens.
O cineasta parece ter sido influenciado pelo contexto histórico em que se encontrava no momento para construir a trama. (Conspiração e assassinato de John Kennedy).
A seqüência inicial de Blow out (o filme dentro do filme), soa como uma satirização de Psicose com a famosa cena da faca. Isso me leva a refletir que é normal, quando um filme novo com uma idéia nova, e faz sucesso, a tendência é que hajam várias cópias desse sucesso, numa tentativa de atingir o mesmo, mas se tornam apenas tentativas frustradas, no caso dos filmes B. De Palma parece fazer esse tipo de referência, já que se considera um grande fã e seguidor de Hitchock.
Essa cena se torna importante também, a partir do momento em que ela abre e fecha a trama, pois a seqüência do filme se dá quando Jack, editor de som, precisa captar sons para um filme e por acaso, grava o som do acidente do governador e sua amante, que resultará numa obsessão em provar o que realmente aconteceu e na tentativa de não cometer erros do passado.
Enfim, Blow out é uma boa dose de suspense com muito humor e tensão.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"The Secret" de Drew Heriot - 2006

The Secret... já tinha ouvido falar e estava curiosa pra ver, acabei assistindo ontem e fiquei satisfeita com o que vi. (mais pela mensagem do que pela qualidade do vídeo)
Sei que está bem associado a auto-ajuda, mas fiquei surpresa com a mensagem, porque eu já vinha fazendo isso (o segredo) há algum tempo e obtido sucesso com o pensamento positivo.
Tem quem acredite, tem quem ache uma baboseira, enfim, que o vídeo convence, convence. Achei bem feito, mesmo feito com câmera de vídeo e com cara de tv.
E ainda levanta a discussão do que é um documentário, digo isso porque estou cursando uma disciplina chamada Cinema Documentário em que meu professor insiste em dizer que "A marcha dos pingüins" não é documentário e eu argumento que é, e ainda usando Vertov no meu discurso. Ainda falta muita base teórica pra engrossar meus discursos e análises críticas, por isso ouso escrever por aqui, já praticando um pouquinho do que vem pela frente.

Segue uma lista resumida do que fala o livro que catei por aí:

The Secret – Resumo

O Segredo

* A lei da atração é a lei da natureza. Ela é tão imparcial quanto a lei da gravidade;

* Nada se pode introduzir na sua experiência a menos que você o peça por meio de pensamentos duradouros;

* A fim de saber o que você está pensando, pergunte a si mesmo como está se sentindo. As emoções são ferramentas valiosas que nos dizem instantaneamente o que estamos pensando;

* É impossível sentir-se mal e ao mesmo tempo ter bons pensamentos;

* Seus pensamentos determinam sua freqüência, e seus sentimentos lhe dizem de imediato em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência em que atrai mais coisas ruins. Quando se sente bem, você está poderosamente atraindo para si mesmo coisas boas;

* Modificadores do Segredo, tais como lembranças agradáveis, a natureza ou sua música predileta, podem mudar seus sentimentos e sua freqüência num instante;

* O sentimento de amor é a freqüência mais alta que você pode emitir. Quanto maior o amor que você sente e emite, maior o poder que você utiliza.


Como Usar o Segredo

* Como o gênio de Aladim, a lei da atração atende a todos os nossos pedidos;

* O Processo Criativo ajuda a criar o que você quer em três passos simples: peça, acredite e receba;

* Pedir ao Universo o que você quer é a oportunidade de ter clareza quanto ao que quer. Quando ficar claro em sua mente, você terá pedido;

* Acreditar implica em agir, falar e pensar como se já tivesse recebido o que pediu. Quando você emite a freqüência de ter recebido, a lei da atração move as pessoas, acontecimentos e situações para que você os receba;

* Receber implica sentir como será assim que seu desejo se manifestar. Sentir-se bem agora o coloca na freqüência que você quer;

* Para perder peso, não se concentre em “perder peso”. Em vez disso, concentre-se em seu peso ideal, Sinta o seu peso ideal e você o atrairá para si;

* O universo não precisa de tempo para produzir o que você quer. É tão fácil produzir um dólar quanto um milhão de dólares;

* Começar com algo pequeno, como uma xícara de café ou com uma vaga no estacionamento, é uma forma simples de experimentar a lei da atração em ação. Projete poderosamente atrair algo pequeno. Ao experimentar o poder que tem de atrair, você irá passar a criar coisas muito maiores;

* Crie seu dia com antecedência pensando no modo como você quer que ele seja, e estará criando sua vida intencionalmente;


Exercícios Poderosos

* A expectativa é uma força de atração poderosa. Espere as coisas que você quer, e não espere as coisas que você não quer;

* A gratidão é um processo poderoso de transformar sua energia e conquistar para a sua vida mais do que você quer. Agradeça pelo que já tem, e irá atrair ainda mais coisas boas;

* Agradecer antecipadamente por aquilo que quer turbina seus desejos e envia ao Universo um sinal mais poderoso;

* Visualização é o processo de criar na mente imagens de você mesmo desfrutando o que quer. Quando você visualiza, gera pensamentos e sensações poderosas de já ter. A lei da atração então devolve essa realidade a você, assim como a viu na sua mente

* Para usar a leite da atração em seu benefício, transforme-o num modo de vida, não em um acontecimento isolado;

* Ao final de cada dia, antes de dormir, repasse os acontecimentos daquele dia. SE algo não se passou como você queria, repita-o em sua mente da forma como gostaria que tivesse sido;

O Segredo para o Dinheiro

* Para atrair dinheiro, se concentre na prosperidade. É impossível atrair mais dinheiro para sua vida quando você se concentra na falta dele;

* É útil soltar sua imaginação e fingir que você já tem o dinheiro que quer. Brinque de ter prosperidade e você se sentirá melhor em relação ao dinheiro; quando se sentir melhor com isso, mais irá fluir para sua vida;

* Sentir-se feliz agora é a forma mais rápida de atrair dinheiro para sua vida;

* Comprometa-se a olhar para tudo de que você gosta, e dizer a si mesmo: “Eu dou conta. Eu posso comprar aquilo”. Você irá mudar sua forma de pensar e começará a se sentir melhor em relação ao dinheiro;

* Dê dinheiro, de modo a atrair mais para a sua vida. Quando você é generoso com o dinheiro e se sente bem em partilhá-lo, está dizendo: “eu tenho muito”;

* Visualize cheques em sua caixa de correio;

* Faça a balança de seus pensamentos pender para a riqueza. Pense rico;

O Segredo para os Relacionamentos

* Quando quiser atrair um relacionamento, tenha a certeza de que seus pensamentos, palavras, ações e ambientes não contradigam seus desejos;

* Sua missão é você. Sem que o primeiro alcance a plenitude, você não ter nada para dar a ninguém;

* Trate a si mesmo com amor e respeito, e irá atrair pessoas que demonstrem amor e respeito;

* Quando se sente mal consigo mesmo, você bloqueia o amor e atrai mais pessoas e situações que continuarão fazendo com que se sinta mal consigo mesmo;

* Concentre-se nas qualidades que adora em si e a lei da atração irá mostrar mais coisas grandiosas sobre você:

* Para fazer um relacionamento dar certo, concentre-se naquilo que aprecia no outro, e não em suas queixas. Quando você se concentra nos pontos fortes, consegue mais do mesmo;

O Segredo para a Saúde

* O efeito placebo é um exemplo da lei da atração em ação. Quando um paciente acredita de fato que o comprimido é uma cura, recebe aquilo em que acredita e acaba curado;

* A concentração na saúde perfeita é algo que podemos fazer dentro de nós, a despeito do que possa estar acontecendo no exterior;

* O riso atrai a alegria, elimina a negatividade e leva a curas milagrosas;

* A doença é retida no corpo pelo pensamento, pela observação da doença e pela atenção dada a ela. Se você está se sentindo indisposto, não fale nisso – Exceto se quiser intensificar o mal-estar. Se ouvir pessoas falarem sobre suas doenças, irá acrescentar energia a estas. Em vez disso, mude a conversa para coisas boas, e dedique pensamentos poderosos à visão daquelas mesmas pessoas com saúde;

* As crenças sobre envelhecimento estão todas em nossa mente, portanto, afaste estes pensamentos de sua consciência. Concentre-se na saúde e na eterna juventude;

* Não dê ouvido às mensagens da sociedade sobre doenças e envelhecimento. As mensagens negativas não servem para você.

O Segredo para o Mundo

* Você atrai aquilo a que resiste, por estar intensamente concentrado nele com emoção. Para mudar alguma coisa, volte-se para si mesmo e emita um novo sinal com seus pensamentos e sentimentos;

* Você não pode ajudar o mundo pela concentração nas coisas negativas. Enquanto se concentra nos acontecimentos mundiais negativos, além de reforçá-los, também introduz mais coisas negativas em sua própria vida;

* Em vez de se concentrar nos problemas do mundo, dedique sua atenção e energia à confiança, ao amor, à abundância, à educação e à paz;

* Nunca ficaremos desabastecido de coisas boas, porque elas são mais do que suficiente para todos. A vida visa à abundância;

* Por meio de seus pensamentos e sentimentos, você tem a capacidade de explorar o manancial ilimitado e traze-lo para sua experiência;

* Louve e abençoe tudo no mundo e você dissolverá a negatividade e a desavença, e se alinhará com a mais alta freqüência – o amor.

O Segredo para Você

* Tudo é energia. Você é um imã de energia, portanto energiza eletricamente tudo para você e se energia eletricamente para tudo o que deseja;

* Você é um ser espiritual. Você é energia, e a energia não pode ser criada nem destruída – ela apenas muda de forma. Portanto, a pura essência de você sempre foi e sempre será;

* O Universo emerge do pensamento. Somos os criadores não só de nosso destino, mas também do Universo;

* Encontra-se a seu dispor um acervo ilimitado de idéias. Todo o conhecimento, todas as descobertas e invenções estão na mente Universal com possibilidades, à espera de que a mente humana venha busca-las. Tudo está contido em sua consciência;

* Todos nós estamos conectados e todos somos um;

* Livre-se das dificuldades do seu passado, dos códigos culturais e das crenças sociais. Só você pode criar a vida que merece;

* Um atalho para a manifestação dos desejos é visualizar como fato absoluto aquilo que se deseja;

* Seu poder está em seus pensamentos, portanto, esteja consciente, ou seja, “lembre-se de lembrar”.

O Segredo para a Vida

* Você precisa preencher o quadro-negro de sua vida com o que deseja;

* Tudo que precisa fazer é sentir-se bem agora;

* Quanto mais usar o poder que tem dentro de si, mais poder irá atrair por seu intermédio;

* O momento de assumir sua magnificência é agora;

* Estamos no meio de uma era gloriosa. Quando pararmos de limitar nossos pensamentos, iremos vivenciar a verdadeira magnificência da humanidade, em cada área de criação.

* Faça o que você ama. Se não souber o que lhe dá satisfação, pergunte: “Qual é a minha alegria?”. Quando se comprometer com ela, irá atrair uma avalanche de coisas alegres, porque estará irradiando alegria;

* Agora que você aprendeu o conhecimento do Segredo, fica a seu critério o que fará com ele. O que escolher será correto. O poder é todo seu.

domingo, 5 de agosto de 2007

"Capote" de Bennett Miller - 2005


Refazendo a crítica em 13 de agosto de 2007, após um pouco mais de pesquisa sobre o filme.

Um filme até bem feito, boa fotografia, boa trilha, mas não concordo quando alegam que tem um bom roteiro. Senti que o filme foi uma tentativa sutil de nos comover e provocar emoções intensas, mas o personagem de Truman era extremamente irritante com aquela voz. Se era uma imitação fiel ou não, comprometeu uma compreensão melhor do filme.
Como opinião pessoal achei o filme cansativo e entediante. Na maior parte do tempo tinha vontade de desligar e deixar de lado, mas insisti em assistir, esperando talvez, uma reviravota na trama (que obviamente não veio).
O que ficou mais claro pra mim, foi quando o persongem Capote diz que ele e Perry pareceram ter sido criados na mesma casa, mas Perry (um dos assassinos) saiu pela porta dos fundos e Capote pela da frente. A minha interpretação é de que Capote tem a mesma mente doente, sensível, falsa, mas que Perry virou bandido e ele um escritor manipulador.

Enfim, foi um filme premiado e tem quem goste, mas eu não conseguiria ver de novo, não por enquanto.