segunda-feira, 17 de setembro de 2007

"De repente é amor" de Nigel Cole - 2005

Esse filme me fez refletir que o estado de espírito do espectador influencia, e muito, no gosto, compreensão e na apreciação de um filme. Afinal, alguns teóricos acreditam que o espectador é um co-autor, certo?! Não é bem uma comédia e nem um romance meloso, é uma história divertida de amor.
E como estou super apaixonada e bem resolvida amorosamente, obviamente, adorei o filme. Achei fofo e gostoso de assistir. E olha que assisti com minha mãe. haha
Foi a segunda vez que assisti, e com certeza, na primeira vez eu não estava com esse estado de espírito, tanto que acabei assistindo de novo porque me chamou a atenção. Na verdade, eu nem lembrava de nada do filme. (o que não é nada incomum).
Sei que não é nenhuma obra-prima, mas como já falei aqui antes, meu gosto é eclético e verdadeiro. Não sou super entendida, mas também não sou uma completa leiga no assunto cinema. E acredito no cinema de entretenimento como no cinema alternativo.
Comédias românticas não fazem muito meu estilo, então é raro eu gostar de um filme assim, e eu gostei. Gostei das soluções e da idéia do filme. "O amor é paciente e benigno..." Poxa...esperar 6 anos pra ficarem juntos, descobrirem que foram feitos um para o outro...eu acredito nisso, que nada é por acaso e tudo acontece como deve acontecer. E a vida não tem a menor graça, sem termos vivido pelo menos, um grande amor. Alguém pra quem ligar a noite, alguém pra amar, dar e receber carinho, alguém pra compartilhar realizações e pequenos fracassos, alguém, simplesmente alguém pra dividir um pouquinho da vida e tudo que ela pode oferecer.
Para os mal resolvidos, assistam outra coisa ou então se influenciem pelo filme e para os apaixonados, que tenham uma ótima sessão juntos! =)
"De todo filme pode-se extrair alguma reflexão..." Ally Collaço (hahahaha metida né?!)

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