sexta-feira, 30 de maio de 2008

"Indiana Jones e o Reino da caveira de cristal" de Steven Spielberg 2008

Lembrar do velho Indiana Jones não se torna uma tarefa difícil ao ver o novo filme de Lucas e Spielberg, mas esperar algo surpreendente ou inovador é equivocado.
O filme mantém aquela mesma linguagem e identidade presente nos pioneiros, mas falha por isso. Os personagens, criadores, diretor, atores são os mesmos, mas o público mudou. É um público muito mais exigente e difícil de impressionar, diante de tanta tecnologia e recursos cinematográficos.
Para os amantes de Jones (como meu pai) provável que o filme relembre aquela mesma sensação prazerosa de décadas atrás, mas para o público jovem e atual, o filme deixa a desejar.
É uma trama simples mesclada com o sarcasmo de Jones e cenas típicas de mistério e de ação cômica. O passado de Jones é que parece sustentar o filme, com a revelação de um filho e a traição de um amigo.
É um filme meio bobo, que parece apenas resgatar boas lembranças do velho Jones.
No máximo transmite a mensagem que o grande tesouro de seres evoluídos é o puro e profundo conhecimento, ainda intocável e inatingível ao ser-humano. Assim como o "inconsciente". (Solaris, há!)

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