segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

"Marley e eu" de David Frankel 2008

Uma linda declaração de amor daqueles que consideram os cães, os melhores amigos do homem.

Eu li o livro e me emocionei. Chorei, ri e me identifiquei por já ter tido cães e por adorá-los da mesma maneira. Porém após a leitura, eu deduzi que os não-adoradores jamais sentiriam a mesma empatia. O livro é só para nós.

Mas livro é livro. O leitor sempre tem o esforço de construir as imagens e de se identificar com elas. A leitura pode ser interrompida, estacionada e depois retomada normalmente, afinal o esforço serve para memorizar a história e simpatizar cada vez mais com ela. Nunca é tempo perdido.

Cinema é cinema. A imagem está pronta, só basta se identificar. Se interrompida, fica mais difícil. Então mesmo para os não-adoradores é um filme engraçado, divertido e levemente emocionante. Eu disse para os não-adoradores.

Eu até consegui arrancar do meu "namorido" um progresso: "Talvez a gente possa ter. Talvez." Pra quem dizia nunca, já é um ganho.

Agora para nós, totalmente adoradores, é um filme EMOCIONANTE. De soluçar e provocar dilúvios. É tão engraçado como um cachorro consegue ser com suas peculiaridades e tão emocionante quanto perder um dos entes mais queridos.

É uma adaptação sentimental fiel a do livro. E eu sei que é difícil transportar palavras de páginas em quase 2 horas de imagem, mas a emoção foi a mesma.

É um filme-best-seller excelente. E embargada de emoção, não consigo vê-lo com outros olhos.

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