quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"A vida de Brian" - Monty Phyton 1979

em breve.

"Arraste-me para o inferno" de Sam Raimi 2009

em breve.

Filmes do mês - agosto

São atualizados no decorrer do mês.

4C-"Arraste-me para o inferno" de Sam Raimi 2009 (2) Data: 19.08.09
3D-""A vida de Brian" - Monty Phyton 1979 (2)* Data: 18.08.09
2C-"Inimigos Públicos" de Michael Mann 2009 (2) Data: 16.08.09
1C-"G.I. Joe -A origem do cobra" de Stephen Sommers 2009 (1) Data: 12.08.09
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*Filmes Revistos Organização: Ordem crescente - em números.

Nome do filme + diretor + ano.
Códigos: A (em aula); C (cinema); D (dvd próprio), L (locadora), P (pirata), T (tv).

Notas:
(0) horrível OU nem me pagando pra ver de novo.
(1) ruim OU no máximo de graça.
(2) razoável OU dá pra ver na Sessão da Tarde ou na Tela Quente.
(3) bom OU pra locar na Videolocadora.
(4) muito bom OU esse vale a pena ver no cinema.
(5) excelente OU marcou a minha vida.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sentimento de perda

Um dia me deparei com um dilema. Um estranho dilema.
Eu estava num enterro de uma pessoa que nunca vi na minha vida. (acho eu)
Acompanhava alguém.
Eu não nutria qualquer sentimento. Não sentia nada. Talvez tentasse sentir algo. Empatia?
Qualquer dor ou sentimento de perda? Nada disso.
Era um alguém para alguém. Mas um alguém-ninguém para mim.
Observei a dor das pessoas. Poucos choravam. Talvez os filhos. Uns conhecidos.
Mas muita gente estava lá.
Aquela dor parecia tão real que me envergonhei de pensar que escolhi fazer cinema.
Fazer a tal "representação" da vida.
Como eu poderia recriar uma dor que só existe enquanto ela é real e verdadeira?
Dor que só surge nas situações limites. Nas situações reais.
Faço outra coisa, mas não isso. Recuso-me a construir esta ilusão.
Recuso-me a tentar vender essa ilusão como verdade. Mesmo que por um bem maior.
Mesmo que para tocar, atingir, transmitir... (minha verdadeira motivação pelo cinema)
Foi o que resolvi.
Então hoje...exatamente hoje, eu me deparei com outra situação.
Mesmo a dor...que me parecia tão real e verdadeira, hoje me pareceu tão forjada.
Mesmo a dor que parecia tão única, pode ser representada em vida.
Não é porque há falsidade, hipocrisia ou convenção. Nem considerei isso.
É porque é tão necessária quanto qualquer outra coisa.
Até para sentir dor, usamos "máscaras" sem nem perceber.
Se eu não chorar num velório, não estou cumprindo meu dever.
(e nem sei qual e nem porque é um dever).
Se eu não sentir dor, ou não sentir nada, devo ser estranha.
Somos pressionados até para sentir dor, mesmo quando não a sentimos.
Se eu não sofrer muito é porque não amava o suficiente.
Se eu não chorar um pouco, não me importava tanto.
Até nessa hora, tão sofrida, estamos sendo julgados.
Até nessa hora, alguém chora com um olho fechado e outro aberto observando em volta.
Nessa hora existe etiqueta, comportamento adequado, lógica e sentido. Até na hora da dor.
Talvez todos já saibam disso, talvez não. Só sei que eu me dei conta agora.
Não sei mais se a "dor" é tão real e verdadeira quanto eu imaginava.
Muitas vezes me parece algo obrigatório de se sentir.
Não havia reparado que há os que se orgulham de exibir sua dor. E quem exibe mais, vence. (não sei o que, mas parece realmente vencer algo, mesmo que para si mesmo)
Se a dor fosse tão real (e tão ruim), seria evitada. Demonstraríamos muito mais a quem amamos. Daríamos muito mais valor ao tempo e às pessoas, porque isso se torna inevitável e determinante para o sentimendo de perda e sentimento de dor.
Ou não é?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Clube do filme" de David Gilmour


Um pai. Um filho. Um acordo. Mais de 100 filmes.
"Você pode largar a escola, mas terá que assistir 3 filmes por semana comigo. E não poderá se envolver com drogas."
Eles assistem os filmes, discutem, debatem e através desse acordo, um pai, na tentativa de educar o filho, leva conhecimento, atravessa fases e aprende a entender o quão complexa é esta relação.
Um livro sobre pai e filho, mas recheado de pequenas informações sobre o cinema.

Com este livro entendi de vez, que um filme jamais pode ser analisado ou criticado, sem entender seu contexto. E é possível sim, educar e transmitir conhecimento através do cinema.

"Os incompreendidos" de François Truffaut 1959

em breve.