Participantes de 21 estados brasileiros. Mais de 120 produções audiovisuais e cerca de 300 fotografias. Em comum, o desejo dos autores: levar para casa um troféu do 2º Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, no Meio-Oeste de Santa Catarina.
Só que, por conta da avaliação técnica dos títulos, apenas 10 filmes e duas fotografias foram premiados. Cada um em sua categoria, todos foram aplaudidos na noite de encerramento do evento, que ocorreu neste sábado.
O festival durou quatro dias. E transformou a cidade das águas termais em pólo do cinema rural nacional, uma vez que o evento é considerado o maior do gênero no país. É o único no Brasil que aborda e inscreve somente produções ligadas à agricultura e à vida no campo.
Amplitude que deve garantir bons frutos. Com a direção geral do cineasta Roberto Carminatti, que foi um dos diretores da novela “Caminho das Índias”, da Rede Globo, o festival ganhou proporções maiores do que o esperado.
- Os filmes inscritos surpreenderam nossa equipe, foi muito difícil escolher os melhores. Piratuba será conhecida no Brasil e fora dele com este festival.
O melhor filme do festival, Mulheres da Terra, rendeu aos autores catarinenses um prêmio de R$ 100 mil, pago pela produtora de Carminatti, para que um filme voltado para agricultura seja lançado já na próxima edição do festival de cinema de Piratuba, que deve acontecer em 2011.
Oficinas e feira
Além das projeções dos filmes classificados em cada categoria e exposição do concurso de fotografias, foram realizadas dez oficinas de estudos, que trataram de cinema, reportagem, fotografia, inovações e customização para agricultura.
Uma feira de produtos artesanais também ocorreu em paralelo ao evento e reuniu 12 cooperativas da região Meio-Oeste. No intervalo das projeções, deu para aproveitar e comprar peças feitas com palha de milho, fibras de sisal, biscoitos, frios e flores.
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