sexta-feira, 30 de setembro de 2011

5ª Semana de Cinema UFSC


 O tema da 5ª Semana de Cinema, Projeções do Contemporâneo, visa abordar os distintos aspectos do cinema brasileiro na atualidade e as perspectivas para o futuro, tanto da produção audiovisual, quanto de seu ensino em instituições de nível superior, passando pelos  festivais e pelas novas leis do audiovisual que prometem causar grandes mudanças  na distribuição e exibição no cenário televisivo.

Será estabelecido um panorama a partir do que está sendo pensado e realizado nos  dias de hoje, considerando formato, linguagem e estética dessas novas produções.  Abordaremos também os diversos formatos da crítica cinematográfica, as  modificações no estilo, na veiculação e na recepção das mesmas.

Mais infos aqui.

Todas as mesas acontecerão no Auditório Henrique Fontes, piso térreo do bloco B do CCE – UFSC

A PRESENÇA DO ESTADO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA TV
SEGUNDA-FEIRA, 17/10, às 14h.
Com Adriano de Angelis, Alfredo Manevy e Ralph Tambke.
Mediação do Prof. Alfredo Manevy.
Alfredo Manevy possui graduação em Cinema e Vídeo pela Universidade de São Paulo e é Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Além de pesquisador e professor, é administrador público. Em 2003, ingressou na gestão Gilberto Gil do Ministério da Cultura, em 2006 tornou-se Secretário de Políticas Culturais e ,em 2008, Secretário-Executivo do Ministério da Cultura, assumindo em diversas ocasiões o cargo de Ministro Interino da Cultura. Atualmente é professor do Curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina.

Adriano de Angelis é realizador audiovisual, publicitário e jornalista. Foi Coordenador-Geral de TVs e Plataformas Digitais da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Participou da implantação da TV Brasil em projetos nas áreas de Serviços, da Rede Pública Nacional e em articulações institucionais de âmbito Sul-Americano e Lusófono. Criou o Departamento de Comunicação Participativa e Colaborativa e realizou experiências pioneiras em televisão aberta. Na extinta Radiobrás (atual Empresa Brasil de Comunicação) foi da equipe que criou e implantou a emissora internacional TV Brasil – Canal Integración, onde atuou como Coordenador de Programação e como Coordenador Geral, sendo indicado para Coordenar o Grupo de Trabalho de Televisões do Mercosul. Na época de estudante, participou da criação e implantação da PUC TV/Canal Universitário de Belo Horizonte. Atualmente é Coordenador do Núcleo de Jornalismo do Canal Futura, e integra o Observatório da Memória Televisiva, Inovação Audiovisual e Redes, vinculado à Cinemateca Brasileira, como Coordenador de Inovação e Plataformas Digitais.

Ralph Tumbke é produtor, diretor e diretor de fotografia e atualmente é presidente da Santacine, Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina. Estudou Comunicação Social, Cinema e TV na UFF e fez a pós graduação em Dramaturgia pela HochschuleFuer Film und Fernsehen, na Alemanha. Foi professor universitário entre 1999 e 2008. Trabalhou em longa metragens, curtas, comerciais e documentários. Desde 2000 é cinegrafista para documentários de vida animal da TV pública alemã Bayerischer Rundfunk.

A IMPORTÂNCIA DOS FESTIVAIS PARA A VISIBILIDADE DO CINEMA BRASILEIRO
TERÇA-FEIRA, 18/10, das às 14h.
Com Fernanda Caldeira Viacava, Francisco Cesar Filho e Luiza Lins.
Mediação do Prof. Mauro Pommer.

Fernanda Viacava é diretora do Festival de Cinema de Paulínia e atriz com experiência em teatro, cinema e televisão. Atuou em mais de 10 espetáculos, e em filmes como Salve Geral, de Sérgio Rezende e Domésticas – O Filme, de Fernando Meirelles. Na televisão trabalhou em programas da TV Cultura. 

Francisco Cesar Filho é cineasta, curador, diretor de televisão, ex-presidente da ABD-SP e atual presidente do Fórum dos Festivais. É criador e organizador da Mostra do Audiovisual Paulista, diretor e curador de vários festivais de cinema brasileiro e da América do Sul. É diretor, roteirista e produtor de “Rota ABC” (1991) vencedor de vários prêmios. Dirigiu séries e programas televisivos, como “Realidade”, “Nós na Tela”, “Vanguardas”, “Primeiro Plano” e “Janela Eletrônica”.

Luiza Lins Luiza Lins é catarinense, mas estudou no RIo de Janeiro. Em Nova York formou-se em inglês, e fez cursos de teatro e cinema. Foi atriz, dubladora e apresentadora de telejornal em São Paulo. Como produtora executiva, realizou como vários documentários, entre eles “Arquitetura na Ilha de Santa Catarina” e “O Capitão Imaginário”. Foi produtora do Programa “A Escola TV”, do Governo de Santa Catarina. É idealizadora e realizadora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que teve sua 10ª edição em 2011. Venceu o Edital Curta Criança, do Ministério da Cultura, e realizou os filmes: “O Mistério do Boi de Mamão” em 2006, e “Campeonato de Pescaria” em 2009. Foi presidente da Cinemateca Catarinense – ABD/SC (2006 – 2008). Participou da curadoria infantil da Programadora Brasil/MINC. Participou como jurada infantil do Festival de Cinema Infantil e Jovem Adultos de Hamedan, no Irã, e do Festival Prix Jeunesse Iberoamericano de São Paulo, ambos em 2009. Recebeu vários prêmios e menções honrosas devido ao seu trabalho com cinema infantil.

VISÃO DOS ESTUDANTES SOBRE OS CURSOS UNIVERSITÁRIOS DE CINEMA E AUDIOVISUAL NO BRASIL
QUARTA-FEIRA, 19/10, às 14h.
Com Alesandro Danielli, Lígia Borba, Zaga Matelletto e Dandara Reynaldo.
Mediação de Alessandro Danielli.

Alessandro Danielli é aluno do último semestre do curso de Cinema da UFSC. Trabalhou em curtas-metragens em vídeo como montador, assistente de direção, preparador de elenco e ator. Atualmente, além de assistente de montagem na produtora Contraponto e professor de Cinema na Escola da Ilha para jovens do 8º ao 2º ano, trabalha em seu filme de conclusão de curso, primeiro curta-metragem como diretor.

Lígia Borba é graduanda do último ano do curso de Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos. Produziu e coordenou a 8ª e 9ª Semana de Imagem e Som; foi editora geral da Revista Universitária do Audiovisual, trabalhou na 32ª, 33ª e 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo realizando diferentes funções de produção; é produtora do Dia Internacional da Animação em São Paulo desde 2010; atuou em diversas funções em curtas metragens, e atualmente trabalha como assistente de animação e está na pré-produção do seu curta metragem de conclusão de curso, atuando como diretora.

Zaga Martelletto é aluno de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense. Foi presidente do diretório acadêmico do curso, o NECINE (Núcleo dos Estudantes de Cinema da UFF) e monitor da disciplina de “Argumento e Roteiro” em 2009. Fez intercâmbio na Université Paris 8 na França em 2010.

Dandara Reynaldo é aluna do último ano do curso de Cinema e Vídeo da UNISUL. Trabalha como editora de vídeo no Laboratório Multimídia da Unisul Virtual desde 2009. Trabalhou em diversos projetos na área de arte em curta metragens em vídeo e recentemente dirigiu seu curta metragem de trabalho de conclusão de curso.

PRODUÇÃO/ REALIZAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO: O MATERIAL E O IMATERIAL
QUINTA-FEIRA, 20/10, às 14h.
Com Cezar Migliorin, Kátia Klock e Débora Ivanov.
Mediação do Prof. José Cláudio Castanheira.

Cezar Migliorin é pesquisador, professor e ensaísta. Membro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF e professor adjunto do Departamento de Cinema e Vídeo. Doutor em Comunicação e Cinema (Eco-UFRJ/Sorbonne Nouvelle, Paris). Membro do Conselho Executivo da Socine (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual). Mantém o Blog Polis + Arte e é colaborador da Revista Cinética. Organizou em 2010 o livro Ensaios no Real : O documentário brasileiro hoje (Ed.Azougue).

Débora Ivanov é formada em Direito, atuou durante 10 anos como produtora cultural realizando exposições, documentários e projetos editoriais. Em 2000, passa a ser sócia da Gullane Entretenimento. É Diretora Executiva do Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo e Diretora Executiva do Instituto Querô, escola de audiovisual dedicada à jovens em situação de risco social.

Kátia Klock É jornalista formada pelaUniversidade Federal de Santa Catarina. Trabalha há 21 anos com produção audiovisual e editorial. Atua como documentarista e diretora de programas de TV. Atualmente dirige o CurtaDoc, série em exibição no SESCTV e também um site dedicado ao documentário, com um catálogo online de curtas.

AS TRANSFORMAÇÕES DA CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA BRASILEIRA
SEXTA-FEIRA, 21/10, às 14h.
Com André Zacchi, Francis Vogner dos Reis e José Geraldo Couto.
Mediação do Prof. Jair Tadeu da Fonseca.

André Zacchi é aluno do último ano do curso de Cinema da UFSC e aluno do curso de Mestrado em Teoria Literária da UFSC. Editor da punctum – revista eletrônica do curso de Cinema da UFSC

Francis Vogner é crítico de cinema, co-fundador da extinta revista Cine Imperfeito, já colaborou para as revistas Filme Cultura, Teorema, Miradas del Cine (Cuba), La Furia Umana (Itália), Cahiers du Cinéma España, Foco Revista de Cinema e escreveu por cinco anos para a revista Cinética. É também professor de cinema, produtor de mostras e roteirista de “Carisma Imbecíl” de Sérgio Bianchi.

José Geraldo Couto é jornalista, tradutor e crítico de cinema. Trabalhou na Folha de São Paulo por mais de 20 anos, nas editorias Ilustrada, caderno Mais!, Cotidiano e Primeira Página. Autor dos livros “André Breton – A Transparência do Sonho” (Brasiliense), “Brasil: Anos 60″ (Ática), “Florianópolis” (Coleção Cidades do Brasil, Publifolha) e “Futebol Brasileiro Hoje” (Coleção Folha Explica, Publifolha). Tem artigos e ensaios publicados nos livros “O Cinema dos Anos 80″ (Brasiliense), “Folha Explica Cem Anos de Cinema” (Imago) e “Música Popular Brasileira Hoje” (Publifolha). Colabora regularmente com as revistas “Bravo!” e “Carta Capital” e mantém o blog de cinema

BATE-PAPO COM EDUARDO COUTINHO E JOÃO MOREIRA SALLES
SEXTA-FEIRA, 21/10, às 18h30.
Mediação da Profa. Cláudia Mesquita. 

Eduardo Coutinho estudou cinema no Institut des Hautes Études Cinematographiques de Paris e ao voltar ao Brasil se engajou no Cinema Novo. Começou como gerente de produção de “Cinco vezes favela” e como corroteirista de “A falecida”, de Leon Hirszman. Dirigiu os filmes de ficção: “Cabra marcado para morrer” , “O pacto”, “ABC do amor”, “O homem que comprou o mundo” e “Faustão” e documentários para o TV como “Seis dias de Ouricuri”, “Teodorico, o imperador do sertão” e “Exu, uma tragédia sertaneja”. Dirigiu também documentários como “Volta Redonda, memorial da greve”, “Boca do lixo”, “Babilônia 2000” e “Edifício Master”. O longa “Moscou – que retrata o processo de ensaio de uma peça pelo grupo Galpão –, recebeu o prêmio da crítica de melhor filme documentário do Festival Paulínia de Cinema, em 2009

João Salles é documentarista e se destacou com “Notícias de uma guerra particular”, co-dirigido com Kátia Lund. Ao lado do irmão Walter Salles, fundou a produtora VideoFilmes. Seus primeiros trabalhos foram as séries “China, o império do centro” e “América”. Dirigiu também “Futebol” e coordenou o projeto “Seis histórias brasileiras”, dirigindo “O vale” e “Santa Cruz”. Tem ainda em seu currículo a série “Blues”, premiada no Festival Internacional du Film d`Art do Centro George Pompidou, além de “Jorge Amado”, do vídeo experimental sobre a poetisa Ana Cristina César “Poesia é uma ou duas linhas e atrás uma imensa paisagem”, e do roteiro da série “Japão, uma viagem no tempo”, dirigida por Walter Salles e exibida na TV. Fez roteiros de documentários dirigidos por Walter Salles, como “Krajcberg, o poeta dos vestígios” e na Videofilmes, produziu “Lavoura arcaica”, “Madame Satã” “Babilônia 2000”, “Edifício Master”, “Casa grande e senzala”, “Raízes do Brasil”, “Onde a Terra acaba”, “Nelson Freire”, filmou durante a campanha presidencial “Entreatos” e “Peões” e produziu “O fim e o princípio”, “Jogo de Cena” e “ Santiago”.

Importante!
Para a emissão de certificado é necessário que seja constatada a presença do aluno em 75% das mesas. Recomenda-se que o aluno que quiser se cadastrar para receber certificado chegue alguns minutos antes do início da mesa.

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